ANIMAIS
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
mascote do blog animais
CAVALOS DE RAÇAS
OLA NAO DISSE QUE EU IRIAMOS NOS FALAR DE NOVO
falaremos so bre as raças de cavalos lusitano e crioula.
COMEÇAREMOS COM O LUSITANO
A raça "Puro Sangue Lusitano", mas conhecido como "Cavalo Lusitano" tem sua origem nos cavalos primitivos da Península Ibérica, tendo recebido também alguma influência de sangue árabe e de cavalos do norte da África. Ao longo dos séculos, sofreu uma seleção para caça, combate, toureio, arte equestre e tiro leve, dependendo da região onde foi criado e a utilização a que foi submetido.
Reconhecido por Gregos e Romanos durante a antiguidade como ös melhores cavalos de combate e sela do mundo", o cavalo Ibérico figurou também como o cavalo de lazer das Casas Reais européias durante toda a Idade Média, exercendo enorme influencia na formação do Puro sangue Ingles, através das "Royal Mares", éguas da Casa Real inglesa, com as quais cruzaram os garanhões pilares do PSI.
Também por ser o cavalo predileto das Casas Reais durante essa época, o cavalo Ibérico também teve papel preponderante sobre o desenvolvimento da Equitação Acadêmica.
A raça de cavalo Lusitano foi oficializada com a criação do Stud Book do PSL em 1967, apesar de seu biotipo e suas aptidões já serem conhecidas, reconhecidas e apreciadas há muito tempo. Para além de um padrão estatístico extraído das médias das medidas de seus indivíduos em certa época, as características do Puro Sangue Lusitano são definidas muito mais pelas suas aptidões funcionais. Daí vêm a agilidade e flexibilidade selecionadas pelo toureio a cavalo e pela guerra ou guerrilha, a inteligência, poder de reunião e maleabilidade selecionados pela arte equestre, e a empatia e companheirismo selecionados por 5.000 anos de equitação.
Tudo isso forjou uma raça de cavalos vibrantes porém submissos, fortes porém flexíveis, corajosos porém seguros e, sobretudo, especializados porém extremamente adaptáveis.
O Cavalo Lusitano é de sela por excelência. Extremamente confiável, se faz o cavalo ideal para principiantes.
Independentemente da linhagem que carrega, o cavalo Lusitano foi selecionado sob a sela de seus criadores e somente muito recentemente e muito expuriamente, selecionado por critérios mais estéticos do que funcionais.
A raça lusitana conta com um efetivo muito pequeno de éguas matrizes em atividade, estimando-se o número anual de nascimentos em aproximadamente 2.000 animais.
Caracteristicas médias do cavalo lusitano extraída da média geral da raça há aproximadamente 35 anos.
1 - Tipo: eumétrico (peso cerca dos 500 kg); mediolínio; subconvexilínio (de formas arredondadas) de silhueta inscrítivel num quadrado.
2 - Altura: média ao garrote, medida com hipómetro aos 6 anos: fêmeas - 1,55 m; e machos - 1.60 m.
3 - Pelagem: Tordilha, castanha, preta, alazã, baia, palomina e isabel.
4 - Temperamento: nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor.
5 - Andamentos: ágeis e levados projectando-se para diante, suaves e de grande comodidade para o cavaleiro.
6 - Aptidão: tendência natural para a concentração, com grande predisposição para exercícios de Alta Escola e grande coragem e entusiasmo nos exercícios da gineta (combate, caça, toureio, maneio de gado, etc.).
7 - Cabeça: bem proporcionada, de comprimento médio, delgada e seca, de ramo mandibular pouco desenvolvido e faces relativamente compridas, de perfil levemente subconvexo, fronte levemente abaulada (sobressaindo entre as arcadas supraciliares), olhos sobre o elíptico, grandes e vivos, expressivos e confiantes.
As orelhas são de comprimento médio, finas, delgadas e expressivas.
8 - Pescoço: de comprimento médio, rodado, de crineira delgada, de ligação estreita à cabeça, largo na base, e bem inserido nas espáduas, saindo da cernelha sem depressão acentuada.
9 - Cernelha: bem destacada e extensa, numa transição suave entre o dorso e o pescoço, sempre levemente mais elevada que a garupa.
Nos machos inteiros fica afogada em gordura, mas destaca-se sempre bem das espáduas.
10 - Peitoral: de amplitude média, profundo e musculoso.
11 - Costado: bem desenvolvido, extenso e profundo, com costelas levemente arqueadas, inseridas obliquamente na coluna vertebral, proporcionando um flanco curto e cheio.
12 - Espáduas: compridas, oblíquas e bem musculadas.
13 - Dorso: bem dirigido, tendendo para o horizontal, servindo de traço de união suave entre a cernelha e o rim.
14 - Rim do cavalo lusitano: Curto, largo, musculoso, levemente convexo, bem ligado ao dorso e à garupa com a qual forma linha contínua e perfeitamente harmônica.
15 - Garupa: forte e arredondada, bem proporcionada, ligeiramente oblíqua, de comprimento e largura de dimensões idênticas, de perfil convexo, harmônico e pontas das ancas pouco evidentes conferindo à garupa uma secção transversal elíptica.
Cauda saindo no seguimento da curvatura da garupa, de crinas sedosas, longas e abundantes.
16 - Membros: braço bem musculado, harmoniosamente inclinado.
Antebraço bem aprumado e musculado.
Joelho seco e largo.
Canelas sobre o comprido, secas e com tendões bem destacados.
Boletos secos relativamente volumosos e quase sem machinhos.
Quartelas relativamente compridas e oblíquas.
Cascos de boa constituição, bem conformados e proporcionados, de talões não muito abertos e coroa pouco evidente.
Nádega curta e convexa.
Coxa musculosa, sobre o curto, dirigida de modo a que a rótula se situe na vertical da ponta da anca.
Perna sobre o comprido, colocando a ponta do curvilhão na vertical da ponta da nádega.
Curvilhão largo, forte e seco.
Os membros posteriores do cavalo lusitano apresentam ângulos relativamente fechados.
agora os cavaos crioulos
O cavalo crioulo é uma raça de cavalos.
O cavalo crioulo se originou dos animais de sangue andaluz e berbere introduzidos no continente americano pelo aventureiro espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca nos primeiros anos após o descobrimento, mais adiante se inicia no que hoje é o Rio Grande do Sul, em 1634, criações com os equinos trazidos pelos padres jesuítas Cristóvão de Mendonça e Pedro Romero.[1]
Paralelamente as criações, alguns que foram se perdendo da comitiva de Cabeza de Vaca durante as suas campanhas na região passaram a se criar livremente nas planícies do conesul do continente americano, vivendo em estado selvagem por cerca de quatro séculos. Nesse período, as duras condições do clima acabaram criando, através da seleção natural, uma raça extremamente resistente a alta amplitude térmica, quanto à seca e à falta de alimento.
Assim como os mustangues norte-americanos, os animais que deram origem à raça crioula eram caçados e domados tanto pelos índios cavaleiros, os charruas, quanto pelos estancieiros.
Atualmente, a raça crioula está espalhada por todo o Brasil, mas especialmente na região froteiriça do Rio Grande do Sul, onde está o principal símbolo da raça, os descendentes de La Invernada Hornero, de Uruguaiana
preços do cavalo crioulo: 5.500.00 a 6.000.00
felinos selvagens
FILO: ChordataCLASSE: MammaliaORDEM: CarnívoraFAMÍLIA: FelidaeCARACTERÍSTICAS:Comprimento: até 1,50 metro, mais 1 de caudaAltura: até 70 cmPeso: até 80 KgPeríodo de gestação: cerca de 90 diasTrês filhotes em média por ninhada.
As manchas são de cores delicadas. Imagine quantos animais devem ser sacrificados para cada casaco de pele! Costuma-se pensar que quatro seriam suficientes, mas não é assim. Para obter-se quatro couros sem cicatrizes e cujas manchas combinem em forma e em cor, dezenas de animais devem ser mortos. A moda é inimiga do leopardo.
A existência da espécie está ameaçada e sua caça foi restrita, embora ainda continue. Nos Estado Unidos a importação de casacos feitos com peles dos grandes felinos é ilegal. O leopardo das neves leva uma vantagem sobre os demais habitat é de difícil acesso. Ele vive em grandes altitudes, entre 3 000 e 6 000 metros, no Himalaia e nas montanhas do norte da China.
Seus hábitos são os mesmos dos demais leopardos, mas ele usa sua pelagem para camuflar-se na neve. Deita-se sobre um rochedo ou ramo baixo à espera da presa e salta sobre ela quando ela passa.
HABITAT: O habitat original do tigre foi Sibéria. Daí espalhou-se pela Índia, Indochina, Birmânia, Sumatra, Bornéu, Java, Bali, Turquia e Cáucaso.
TEMPO DE VIDA: Tempo de vida médio de um tigre é de 20 anos. Os machos, em geral, vivem menos que as fêmeas. [
O maior tigre encontrado até hoje foi um tigre-da-sibéria com 2,60 metros de comprimento e 320 quilos de peso.
A única maneira de saber se um tigre é macho ou fêmea é pela companhia ds filhotes, já que é a penas a fêmea que cuida da cria.
Os dentes caninos dos tigres são maiores que os de qualquer outro predador, sendo, por exemplo, no mínimo dez vezes mais compridos que o maior dente de um homem.
As listras da cara do tigre são como a impressão digital de uma pessoa. Não há duas pessoas com a mesma impressão, assim como não há dois tigres com o mesmo padrão de listras.
O tigre consegue saltar 9 metros de distância em superfícies planas e quase 5 metros de altura.
Com todo seu peso e tamanho o tigre é capaz de se locomover com extrema graça e elegância e sem fazer o menor ruído.
Os tigres são suficientemente fortes para arrastar grandes presas por longas distãncias. Um único tigre, por exemplo, pode puxar um búfalo-indiano que pesa cerca de 900 quilos. Para locomover um peso tão grande seriam necessários cerca de 14 homens fortes.
Quando faminto um tigre grande pode comer até 45 quilos de carne em uma só refeição. Isso equivale a 1/5 do seu próprio peso.
Os tigres são animais misteriósos e, possuêm códigos prórpios e inúmeras maneiras de se comunicarem entre si, por exemplo, eles tem a mania de arranhar arvores e deixar a marca de suas garras.
Os maiores tigres têm pêlos mais espesso e vivem nas partes mais frias da Sibéria.
Os tigres da selva são sensíveis ao calor e usam a água para refrescar-se. São ótimos nadadores e já houve casos de tigres nadarem mais de 5 quilômetros.
PELAGEM: A pelagem do tigre tem como cor de fundo o amarelo claro, que pode variar até o tijolo. Existem tigres em que a cor de fundo é branca.
O tigre possui garras fortes, dentes afiados e enfrenta qualquer animal. É o maior felino, mesmo velho, fraco e ferido poderá atacar o homem.
Hoje, o número de tigres não passa de 5 mil em todo o mundo. É um animal protegido, quer dizer, é proibido caçá-lo.
Os tigres correm muito depressa, principalmente no inverno, quando são mais ativos. A visão não é boa mas a audição e o olfato são muito aguçados. É na base do som e do cheiro que eles perseguem o veado e o antílope de que se alimentam. É um animal solitário, exceto na época do acasalamento, quando a fêmea e o macho compartilham o mesmo território.
Os tigres habitavam antigamente quase todo norte gelado da Ásia, outros viviam nas cordilheiras da Ásia central e muitos ainda habitavam as densas e úmidas florestas do sul. Vivendo em lugares diferentes, desenvolveram-se em várias subespécies, apresentando características diferentes. Embora possam viver em climas e ambientes variados, os tigres não conseguem conviver com o ser humano. Tantos foram os tigres abatidos pelo homem, que duas subespécies já foram exterminadas.
calopsita
Um casal é formado pela própria escolha das aves. Ter um casal junto não significa obrigatoriamente que eles irão se reproduzir. Embora as chances sejam aumentadas elas não são absolutas. Os casais se formam naturalmente. Após a fecundação da fêmea pelo macho ela irá colocar em média de 4 a 7 ovos no ninho . Não obrigatoriamente todos estarão fecundados. A fêmea coloca os ovos com um espaçamento de 1 a 2 dias ( em média ) entre eles. E da mesma forma os filhotes não nascerão todos ao mesmo tempo. Após a postura dos ovos os filhotes nascem em um período de 17 a 22 dias . Normalmente os filhotes devem ser separados dos pais com 8 semanas de vida. A colocação de um ninho próprio para calopsitas ( vendido nas petshops ) fornece o estímulo necessário para a reprodução. Se possível é aconselhável colocar o ninho no lugar mais alto possível. Isto porque, desta forma, estaremos nos aproximando o mais possível do ambiente natural de nidificação na natureza onde as calopsitas criam os ninhos no alto das árvores.
Tem-se observado que normalmente épocas secas tendem a fornecer menos ovos galados , mesmo embora os pais estejam saudáveis e sejam prolíficos.
Porém para que possamos criar casais devemos efetuar a identificação do sexo das aves. Enquanto esta separação é relativamente fácil na variedade natural da espécie ( calopsitas cinzas ) as demais variedades podem apresentar dificuldade na sexagem. Abaixo podemos observar a sexagem das calopsitas cinzas .
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
agapornis
Agapornis - palavra grega que quer dizer "Ave do Amor".Sua Origem é Africana, portanto não é necessário nenhuma licença especial do Ibama para sua criação. Chegaram no Brasil no final dos anos 50, mas só foram criados em grande escala a partir dos anos 80.Pertencem a Família dos Psitacídeos, que inclue periquitos, araras, papagaios, cacatuas, tuins, etc. Estão divididos nas seguintes espécies:
Agapornis Roseicollis
Agapornis Personata
Agapornis Fischer
Agapornis Nigrigenis
Agapornis Cana
Agapornis Pullaria
Agapornis Taranta
Agapornis Liliane
Agapornis Swinderniana
Agapornis CanaDiz a lenda que esses pássaros são inseparáveis, porque o macho e a fêmea gostam de ficar sempre um perto do outro, geralmente trocando caricias. É realmente, emocionante o espetáculo de rara beleza que o casal proporciona quando se envolve num doce namoro. Por isso "Ave do Amor" (Love Birds) Acomodação dos Agapornis
Melhor manejo das aves, diminuindo possibilidade de brigas e doenças.
Controle Genético das aves
Identificação Segura dos pais e filhotes
Iniciando a Criação Os Agapornis criam quase o ano todo, descansando no verão, rendendo normalmente 3 posturas (processo que significa fazer o ninho, botar os ovos, chocar os ovos e cuidar dos filhotes) por ano. Prefira matrizes de criadores renomados e pássaros anilhados. Escolha aves com no máximo 3 anos, sabendo que poderão criar até os 7 anos ou mais. Macho ou Fêmea? Sexar os Agapornis não é fácil, porque não temos diferenças aparentes entre o macho e a fêmea. Existem algumas formas não totalmente precisas, porém as mais utilizadas:
Acompanhar as aves e verificar se elas namoram. É possível que sejam um casal.
Analisar comportamento e aspectos físicos, machos são mais quietos e menores e as fêmeas mais bravas, barulhentas e maiores (claro temos exceções).
Sexagem em laboratórios através de amostras de sangue. Acasalamento Tão logo formado o casal, começará a montagem do ninho, nesta época forneça material (palha de milho, vassoura, etc.) para as aves montarem seus ninhos, se isso não acontecer (as aves não se entenderem) em 3 ou 4 semanas, ocorreu alguma incompatibilidade e o casal deve ser desfeito. Acontecendo tudo corretamente logo teremos o inicio da postura.
Dicas para o Bom Criador
Anote todas as informações: datas, anilhas, posturas, nascimentos, com isso teremos o histórico das aves, em suma, conseguir as informações necessárias (filiação, casais bons reprodutores, etc.) para melhorar a criação nos próximos anos.
Aprenda nomenclaturas das cores, tipos de grupos, espécies, fatores e peculiaridades ligadas ao sexo, mutações, etc. através de livros, publicações técnicas e contato com outros criadores.
Visite Exposições e Campeonatos de Pássaros, isso possibilita você conhecer cores novas, identificar os padrões de excelência necessários, conversar e trocar idéias com os criadores mais experientes.
Seja sócio de um Clube Ornitológico para obter as anilhas para as aves, bem como participar de um grupo de criadores como você, trocando informações e conhecimentos.
Participe de Concursos com suas Aves, pois este é o melhor meio de saber se você está no caminho certo de sua criação, outro objetivo, se faz na divulgação do seu Criadouro, das suas Aves, aumentando a possibilidade de venda, troca, etc.
Os maiores Agapornis são da Espécie Taranta e os menores da Espécie Cana.
Somente nas Espécies Cana, Taranta e Pullaria que existem diformismo sexual, ou seja, o macho é diferente da fêmea.
A espécie Cana é a única que está fora do Continente Africano, na Ilha de Madagascar.
A espécie Swinderniana não tem exemplares em cativeiro.
No filme Os Pássaros (1963) de Alfred Hitchcock, as aves compradas pela moça (Suzanne Pleshette) para presentear a menina são um casal de Agapornis Roseicollis Verdes.
Tirando os Agapornis Roseicollis, todas as outras espécies revestem completamente o ninho, quase escondendo os olhos quando da abertura do mesmo.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
progetos para aves de rapina
O PROJETO:O Projeto Gaviões de Penacho faz parte do programa de pesquisa da Associação Montanha Viva e vem sendo executado desde 2003. O Projeto é formado por um grupo de pesquisadores e é liderado pelo Biólogo Dr. Jorge Albuquerque.
O Projeto gaviões de penacho foi idealizado para reunir informações sobre os padrões de abundância das espécies de aves de rapina consideradas pela nossa equipe como ameaçadas. Espécies de gaviões do Gênero Spizaetus, Harpya, Morphnus ainda ocorrem no sul do Brasil nas escarpas da Serra Geral e do Mar. Já nos cada vez mais escassos fragmentos florestais no planalto sulino temos observado uma ocorrência truncada destas espécies. Atualmente temos informações sobre comunidades de aves de rapina nas cabeceiras do Rio Canoas, no entorno do Parque nacional de São Joaquim; na Ilha de Santa Catarina; na região atingida pelo lago da Barragem Barra Grande, noroeste do Paraná e no oeste de Santa Catarina.
Mata Atlântica preservada nos sopés da Serra Geral, onde abriga dezenas de espécies de aves de rapina raras alem de um incrivel biodiversidade.Foto: Ass.Montanha Viva.
PESQUISA E CONSERVAÇÃO:O Projeto Gaviões de Penacho desenvolveu algumas pesquisas na mata atlântica do sul do Brasil. O trabalho iniciou no Alto Rio Canoas onde foram registradas uma das mais diversificadas comunidades de aves de rapina diurnas no sul do Brasil. Cerca de 27 espécies foram registradas, salientando a presença dos gaviões de penacho, como o Gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus), o Gavião-penacho (S. ornatus), o Gavião-pato (S. melanoleucus), Gavião Pombo Grande (Leucopternis polionotus), a Aguia Cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus) e o raro e elusivo Gavião-real-falso (Morphnus guianensis). O número de espécies registradas corresponde a 58% do total registrado nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Este fato, associado a grande extensão de extensão de florestas contínuas cobrindo as encostas da Serra Geral, a presença de unidades de conservação nos levou a fixar nossos estudos inicialmente em Urubici. Atualmente o projeto foi ampliado para o estado do Paraná onde aves raras vem sendo registradas no noroeste paranaense.
Gavião-pato em vôo a esquerda e Serra Geral a direita
EDUCAÇÃO AMBIENTAL:Como parte do programa de educação ambiental e capacitação, o projeto gaviões de penacho ministrou mini cursos sobre a ecologia, observação e identificação das aves de rapina diurnas, com aulas teóricas e saidas a campo para observar as aves de rapina em seu habitat natural. Em 2008 participou do AVISTAR - Congresso de Observação de Aves em São Paulo, e no mesmo ano em parceria com o diretório acadêmico do curso de C.biológicas da Universidade de Caxias do Sul, ministrou um minicurso na Floresta Nacional de São Francisco de Paula - RS.